Foto: Governo Federal/Divulgação
Cibercriminosos têm mirado seus golpes na internet em beneficiários do auxílio emergencial. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22). Segundo a empresa de segurança Axur, no segundo trimestre de 2020, golpistas mudaram o foco de seus crimes com clientes de instituições financeiras para atacar dados de cidadãos comuns, ou seja, milhões de brasileiros cadastrados no programa do governo federal.
De acordo com a Axur, foram recebidas 37.866 denúncias de páginas falsas e fraudes ligadas ao coronavírus por meio de sua ferramenta ‘Quarentena sem Fraudes’. A empresa contabilizou 9.572 casos de phishing no Brasil, uma técnica usada para enganar as pessoas por meio de sites e aplicativos falsos para que entreguem seus dados.
O esquema geralmente ocorre dentro do WhatsApp, onde a filtragem é praticamente inexistente para esses casos. A empresa, no entanto, detectou aumento de anúncios falsos no Google. A pesquisa identificou aumento de 25,6 pontos percentuais de uso indevido de marcas em anúncios, isso pode indicar, por exemplo, páginas falsas de órgãos públicos e instituições bancárias.
Conforme levantamento da Axur, pelo menos 9,16 milhões de credenciais, como e-mail e login, foram vazadas no segundo trimestre. Ao todo, 517.670 cartões de débito e crédito tiveram suas credenciais completamente vazadas – 96% estavam dentro do prazo de validade.