
O homem que ateou fogo dentro de um ônibus, na tarde de quinta-feira (25/06), em frente ao Palácio do Planalto, permanece preso na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). O nome do incendiário é Cláudio da Silva Lage, 36 anos.
Antes de ser detido pela Polícia Militar, o suspeito gritava que havia sido presidente do Banco Central e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lhe devia R$ 2 bilhões.
Após derramar gasolina no assoalho do coletivo, atear fogo e descer gritando “Fora, Bolsonaro”, o homem provocou pânico nos ocupantes do transporte público. Em seguida, equipes da PM detiveram o manifestante. Cláudio foi autuado em flagrante por crime de incêndio.
Segundo a legislação brasileira, o delito consiste em causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. A pena é de três a seis anos de reclusão, acrescida de multa.
Sem direito a fiança, o manifestante foi levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde aguardará a transferência para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda.