Já há algum tempo o aplicativo Faceapp caiu na graça dos famosos. Antes fazendo o uso de inteligência artificial através de um filtro transformava as pessoas em mais jovens ou mais velhas e agora retornou com a possibilidade de troca de gênero.
Contudo o app gera está envolto em diversas polêmicas. Ele foi acusado de roubar dados de usuários por ter problemas em sua política de privacidade.
Também já foi alvo de investigações pelo FBI (Departamento Federal de Investigação ) dos Estados Unidos após ser denunciado por racismo por branquear foto de pessoas negras e colaborar com o “deepfake”. Empresas como a Aplle e Google receberam multas pelo Procon devido ao caso.
No ano passado o Procon São Paulo estipulou as multas em R$ 9.964.615,77 para o Google e de R$ 7.744.320,00 para a Apple. O aplicativo, no entanto, não foi multado.O Google afirmou que tentaria recorrer, enquanto a Apple não se manifestou sobre o assunto.
A política de privacidade e os termos de uso da Wireless Lab, empresa russa responsável pelo app, possibilita a coleta de alguns dados, como:
Fotos que são escolhidas pelo usuário
Banda consumida pelo app
histórico de compras Informações de redes sociais (caso o login seja feito por outra plataforma)
Modelo do celular Resolução da tela
Tipo de sistema operacional
Alguns dados de sua navegação online, como sites que foram visitados
Segundo a empresa, a política de privacidade foi atualizada em 4 de junho deste ano. Ainda afirmou que usa provedores de nuvem terceirizados —Google Cloud Platform e Amazon Web Services— para o processamento e edição das fotos.
A Wireless Lab diz que as informações visam melhorar o app, para direcionar anúncios e prevenir fraudes. Também oferecendo a possibilidade de tornar anônimos os dados sem riscos de exposições que identifiquem os usuários.